A Cogerh esteve com os Comitês de Bacias em reunião de acompanhamento onde foi apresentado o resultado da operação de abril a maio

Para acompanhamento da operação dos açudes Castanhão, Orós e Banabuiú, no primeiro semestre de 2016, a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh), em parceira com a Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH) e Departamento Nacional de Obras Contras as Secas (Dnocs), realizou no dia 5 de maio, a III Reunião com a Comissão de Acompanhamento da Operação dos Vales do Jaguaribe e Banabuiú, no município de Limoeiro do Norte.

Na reunião, houve a apresentação do andamento das obras do Cinturão das Águas do Ceará (CAC), pelo secretário-adjunto da Secretaria dos Recursos Hídricos, Ramon Rodrigues. Foi destacado que o Governo do Estado do Ceará está empenhando recursos para a conclusão do Trecho I do CAC e que já aportou todo os recursos da contrapartida do Estado previstos para a obra, para assegurar a infraestrutura necessária para recebimento das águas da transposição do rio São Francisco, que tem previsão de chegada entre agosto e setembro de 2016.

A equipe técnica das Gerências Regionais da Cogerh de Quixeramobim, Iguatu e Limoeiro do Norte apresentaram o resultado da operação de 1 de abril a 4 de maio, referente aos açudes Banabuiú, Orós e Castanhão, respectivamente, destacando que a vazão média operada nos reservatórios encontram-se dentro dos parâmetros aprovados pelos Comitês de Bacias Hidrográficas.

Por sua vez, a diretora de Operações da Cogerh, Débora Rios, destacou o desafio que é para a Companhia fazer a gestão de recursos hídricos diante do baixo nível de água acumulado nos reservatórios. Os açudes Orós e Castanhão, atualmente, possuem um bilhão de m3 a menos que o mesmo período do ano de 2015. Desta forma é necessário a compreensão e ajuda de todos para assegurar os usos prioritários previstos na legislação.

Na ocasião, entidades do município de Jaguaruana apresentaram uma proposta de realizar uma onda de 17 m3/s, por dois dias, para que o trecho após Sucurujuba tenha uma recarga dos poços naturais ao longo do rio, porém, mantendo-se a vazão média de 5,5 m3/s acordados para o rio Jaguaribe no primeiro semestre do ano. A referida proposta foi aprovada pelos integrantes da Comissão de Acompanhamento, ficando a Cogerh autorizada a realizar a operação, que segundo a diretora de Operações, é tecnicamente viável, porém, não é possível assegurar que a onda consiga atingir o final do trecho devido as perdas que ocorrem ao longo do percurso. O rio Jaguaribe atualmente só é perenizado até a passagem de Sucurujuba, onde localiza-se a captação de Russas.

A Reunião, também, teve a participação de 92 instituições, entre membros dos Comitês da Sub-Bacias Hidrográficas do Banabuiú, Metropolitana, Salgado, Alto, Baixo e Médio Jaguaribe, Sociedade Civil Organizada, Usuários e Poderes Públicos Municipal, Estadual e Federal. A Cogerh esteve representada pelas Gerências Regionais de Limoeiro do Norte, Quixeramobim, Iguatu, Crato e Fortaleza.

 

 
Assessoria de Comunicação e Marketing
Rafaele Esmeraldo Menezes
Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh)
Fone: + 55 85 3218.7024
rafaele.esmeraldo@cogerh.com.br
Twitter: @Cogerh_ce
Facebook:https://www.facebook.com/cogerh

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *