Os resultados da pesquisa quantificam e qualificam os aquíferos das Sub-bacias de Iguatu, de Icó, de Malhada Vermelha e de Lima Campos, que cobrem 1132 km² da região centro-sul do estado do Ceará

Conhecer e mensurar a disponibilidade e a qualidade da água subterrânea na região de Iguatu. Este é o objetivo da recente Avaliação Hidrogeológica Quali-Quantitativa das Sub-bacias hidrográficas de Iguatu, concluída pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), após pouco mais de dois anos de estudos em campo.

A iniciativa dialoga com a necessidade de intensificar os estudos de uso e conservação das águas subterrâneas do Estado, tendo em vista a importância social e econômica desse recurso para atender os usos em diversas regiões do Ceará.

Além de Iguatu, mais quatro municípios do entorno também foram avaliados e integram o estudo. São eles: Jucás, Icó, Orós e Quixelô. Os resultados da pesquisa quantificam e qualificam os aquíferos das Sub-bacias de Iguatu, de Icó, de Malhada Vermelha  e de Lima Campos, que cobrem 1132 km² da região centro-sul do estado do Ceará.

O estudo contempla, dentre outras informações, o cadastramento de poços, levantamento geofísico e planialtimétrico, campanhas de coleta de água, execução e interpretação dos testes de aquífero, balanço hídrico, relatório síntese e elaboração das diretrizes de um plano de gestão para os próximos anos.

Os resultados da pesquisa mostraram alguns dados surpreendentes em relação às estruturas hidrogeológicas de Iguatu. Uma das características observadas é a profundidade: maior do que se havia pensado. Além disso, as unidades litológicas são diferentes entre si. “A disposição vertical e lateral das unidades litológicas, a profundidade das sub-bacias, e os parâmetros hidrodinâmicos foram fatores que chamaram atenção no estudo”, comentou o geólogo da Cogerh, Guilherme Filgueira.

Esta foi a primeira vez que um estudo desse nível foi aplicado na região de Iguatu, que conta com estruturas geológicas sedimentares. Para a gerente de Estudos e Projetos da Cogerh, Zulene Almada, os resultados são fundamentais para melhor conhecimento do aquífero, além de serem essenciais para projetar políticas de gestão mais assertivas no uso dos recursos hídricos da região, tendo em vista a restrição da disponibilidade da água superficial, especialmente pela ocorrência de sucessivos períodos de reduzidos aportes.
pluviométricos.

A pesquisa foi apresentada a integrantes do Comitê da Sub-Bacia do Alto Jaguaribe (CSBHAJ) –  no último dia 30 de julho, com presença de técnicos da Cogerh – Gerência de Iguatu.

Você confere o estudo na íntegra no site da Cogerh, no endereço: https://portal.cogerh.com.br/avaliacao-hidrogeologica-qualiquantitativa-das-bacias-da-regiao-de-iguatu/

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