Vazão dos Açudes Castanhão, Orós e Banabuiú são definidas para o segundo semestre de 2020

Seminário de Alocação das Águas dos Vales do Jaguaribe e Banabuiú ocorreu de forma virtual este ano

Os três principais reservatórios do Estado do Ceará tiveram suas vazões médias de operação aprovadas para 2020.2 no XXVII Seminário de Alocação das Águas dos Vales do Jaguaribe e Banabuiú. A alocação de água dos vales é um processo conjunto que envolve 6 Comitês de Bacia Hidrográficas (CBHs) do Estado: Baixo, Médio e Alto Jaguaribe, Salgado, Banabuiú e Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

Seguindo as orientações de isolamento social como forma de combate à pandemia, o Seminário foi realizado no dia 29 de junho, de forma virtual. Com a presença de 8 representantes de cada CBH, as propostas sobre os possíveis cenários de liberação de água dos reservatórios foram discutidas pelos participantes, que aprovaram as seguintes vazões para a operação dos açudes Castanhão, Orós e Banabuiú para o segundo semestre:

Açude Castanhão: vazão média de 12 m³/s (3,7 m³/s para bombeamento do Eixão das Águas, e 8,3 m³/s para perenização do rio Jaguaribe), com a vazão média dos perímetros (Distar = 2,5 m³/s, FAPIJA = 2,5 m³/s, Mandacaru = 0,30 m³/s), e 0,30 m³/s para o bombeamento reverso do Canal do Trabalhador, sem transferência para a RMF.

Açude Orós: vazão média de 3,5 m³/s; sendo 2,45 m³/s para o rio Jaguaribe, 0,250 m³/s para Feiticeiro (até o açude Pedra Branca), 0,700 m³/s para Lima Campos e 100 L/s de montante, com as premissas de área irrigada até 2,5 ha;

Açude Banabuiú: vazão média de 0,290 m³/s, com a indicação de liberação de 6 ondas de 1,0 m³/s por 10 dias com intervalos de 30 dias. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Morada Nova,  irá avaliar e realizar um diagnóstico prévio da situação atual dos sistemas de abastecimento humano ao longo do trecho até a Comunidade de Felipe de Cima, no município de Morada Nova.

O processo contou com o apoio e organização da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos – Cogerh, dentro de sua política de gestão compartilhada dos recursos hídricos. “É inspiradora e fundamental a dedicação dos membros dos comitês de bacia do estado e dos técnicos responsáveis pela realização do Seminário em promover, mesmo diante do contexto difícil da pandemia, a gestão participativa e o uso parcimonioso das nossas águas”, afirma o presidente da Companhia, João Lúcio Farias, que esteve presente no encontro acompanhado da diretoria da Cogerh.

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