Comitê da Sub-bacia Hidrográfica do Alto Jaguaribe participou, nesta terça-feira (11), de uma capacitação do Fórum Cearense de Comitês de Bacias Hidrográficas, em Ubajara, focado na “Gestão dos Recursos Hídricos no Semiárido“.

Foi a 2ª capacitação de 2024 para cerca de 40 representantes das 12 regiões do Estado e a primeira após as atualizações de oito diretorias desses colegiados (RMF, Sertões de Crateús, Salgado, Banabuiú, Acaraú, Litoral, Médio Jaguaribe e Baixo Jaguaribe).

O analista em gestão de recursos hídricos da Cogerh, Ubirajara Patrício, traçou uma linha do tempo sobre a experiência da gestão dos recursos hídricos no Brasil até chegar ao caso do Ceará.

Ele explicou como os impactos ambientais influenciaram no desenvolvimento de instrumentos legais que oferecem princípios e diretrizes que buscam unir as aspirações dos diversos atores sociais relacionadas à regulamentação do uso, controle, proteção e conservação dos recursos hídricos.

Além disso, destacou o papel dos Comitês no trabalho social de base para uma boa governança e para o desenvolvimento participativo por meio da indução da sociedade à uma maior atuação na vida pública.

Por fim, pontuou a importância de todos os segmentos dessas plenárias e das comissões gestoras na aprovação da alocação negociada de água dos açudes, atuando como órgão consultivo e deliberativo do sistema integrado de recursos hídricos estadual.

Visitas técnicas

Ainda na terça-feira (11), os participantes realizaram visitas técnicas à Anway Nutrilite e à Fazenda Santo Expedito, também em Ubajara.

A Nutrilite é membro do CBH da Serra da Ibiapaba e é a maior produtora mundial de acerola orgânica, com rígidos processos de análise de solo e de qualidade de água para se adaptar às mudanças de clima da região.

Já a Fazenda Santo Expedito produz rosas, uma cultura extremamente delicada e que foi moldada para as áreas com condições mais prósperas da Serra Grande. Com metade da produção de rosas vermelhas, a empresa exporta principalmente para São Paulo e também para todo o Nordeste.

Os Comitês foram acompanhados por técnicos das empresas e tiraram dúvidas quanto aos diferentes estudos e adaptações das culturas ao clima e a forma como é administrada a água nas plantações, com um método de consumo responsável que pode ser levado para outras regiões cearenses.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *